Você deve estar se perguntando “O que meu cachorro tem a ver com minha coluna?”.
Nesta matéria explicamos como “O levar seu cão para passear” pode interferir na sua coluna trazendo problemas futuros que podem ser evitados com dicas simples que estaremos mostrando.
Sabemos que tanto para seu dono como para o cão, o passeio no parque ou até mesmo a volta no quarteirão é um prazer, muitas vezes o motivo para dar aquela “saidinha” além é claro da importância para o cão desta atividade física. Afinal de contas, assim como muitos de nós eles também ficam fechados em casa sem muitas atividades físicas.
O cão está preso à coleira que é segura pela mão da pessoa que o conduz, assim se por qualquer motivo seu cão resolver sair correndo, a primeira coisa que acontecerá será uma forte tração em seu braço e ombro, principalmente se você estiver distraído e conseqüentemente sua reação será de puxar seu braço e fazer um movimento de impulsão com suas costas na direção que o cão está querendo ir.
Neste rápido lapso de tempo os músculos extensores da espinha média torácica sofrerão uma forte tensão. A repetição desta cena por longos períodos pode trazer entre outras conseqüências uma desestabilização na parte superior da coluna.
Esta cena é mais freqüente com donos de cães de porte médio/grande, principalmente quando quando estes não são adestrados e conseqüentemente não obedecem aos comandos de voz de seu dono.
Pessoas destras normalmente seguram o coleira com a mão direita, conseqüentemente o lado do corpo mais afetado para estas pessoas é o direito e vice-versa para os canhotos.
Saiba que este tipo de problema é muito mais comum do que você pode imaginar, portanto previna-se.
Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se:
Tensão no túnel carpal e dor no pulso
Tendinite nos músculos tensores e flexores
Tendinite no bíceps
Dores na região torácica média e na região lombar
Tensão intra-escapular
Dor generalizada na parte superior das costas, pescoço e ombros.
Síndrome da exacerbação da abertura torácica
Distensão entre a cavidade da omoplata e o úmero – o mais freqüente de todos os sintomas.
Algumas ações para prevenção:
Adestrar seu cão para que ele obedeça aos seus comandos de voz..
Usar coleira com prolongador(uma espécie de carretilha que permite maior mobilidade ao cão)- assim, se seu cão sair correndo, você ainda terá alguns segundos para dar um comando de voz para que ele pare antes de você sofrer uma distensão no ombro e braço.
Algumas formas de tratamento:
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Crioterapia (tratamento para fins anestésicos através do uso de temperatura baixa obtida por meios diversos, tais como ducha, envoltório, banho, bolsa de gelo, cloreto de metila, etc.) na área afetada.
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Massagem terapêutica sobre os músculos e tecidos afetados